Nas Ruínas desse Castelo
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Nas ruínas desse castelo,
Moram memórias fatídicas
De privações afrodisíacas
De beijos cativos em selo.
Moram memórias fatídicas
De privações afrodisíacas
De beijos cativos em selo.
Destinos cruéis do desamor
Prisões de grades infernais,
Gritos de corações com dor,
Silenciosas cartas medievais.
Aquelas muralhas indomáveis
São testemunhas da ambição
Que vetou paixões saudáveis.
Ao luar pressinto os seus vultos:
Nesse eco de arrependimento
Pelos matrimónios falseados!
Prisões de grades infernais,
Gritos de corações com dor,
Silenciosas cartas medievais.
Aquelas muralhas indomáveis
São testemunhas da ambição
Que vetou paixões saudáveis.
Ao luar pressinto os seus vultos:
Nesse eco de arrependimento
Pelos matrimónios falseados!
Imagem retirada de: http://www.origens.pt/explorar/doc.php?id=8387
Nota-extra: Este poema é, na sua essência, uma crítica aos casamentos antigos que eram determinados por arranjinhos familiares. No nosso entender, o amor será sempre mais importante do que os interesses materiais ou elitistas.
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