Perdoa-me Princesa
(Poema livre da autoria de Laurentino Piçarra)
Perdoa-me se nunca te disse que eras bela,
Perdoa-me se nunca te convidei para um café,
Perdoa-me se nunca te mimei com carícias,
Perdoa-me se nunca te declamei um poema,
Mas nada disto fiz por timidez natural.
Tu eras o Sol dos meus sentidos, a razão do meu viver,
Cada vez que te via, ornamentada de vestidos de cetim,
Conseguias acelerar o meu deprimido coração
Tornando as palpitações tão velozes como um potente Ferrari!
Mas não, eu não tinha argumentos para a tua venustidade,
Eu era apenas um jovem vulgar, desempregado e desnorteado,
Tu sim eras a conjugação de todas as dádivas divinas,
Reunias em ti tudo o que um homem ousava apreciar:
A beleza, a pureza, a simpatia, a honestidade, a elegância!
Mas eu só poderia contemplar a tua obra de arte diariamente,
Era um privilégio ver-te mas jamais poderia tocar-te,
Porque senão mancharia a tua originalidade,
Deturparia todo o teu sentido
Que faz de ti a mulher mais linda que eu já vi!
Imagem retirada de: http://neidinhaborges.blogspot.pt/2010_04_01_archive.html
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