O Dilema do teu Moinho
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Vi-te no moinho da eterna saudade,
Almejei deflorar os teus sentimentos
Mas fui vítima do rio da negatividade
Que me fundeou nos seus lamentos.
Almejei deflorar os teus sentimentos
Mas fui vítima do rio da negatividade
Que me fundeou nos seus lamentos.
Lembro-me da tua cara como do Sol,
Sinto-te desde que possuo coração,
Eras o meu porto, o mais belo farol,
O verbo que me negaria a perdição!
Sinto-te desde que possuo coração,
Eras o meu porto, o mais belo farol,
O verbo que me negaria a perdição!
Mas o impiedoso destino separou-nos,
Furtou-nos os nossos ardentes luares,
Os beijos rimados dos nossos olhares!
Furtou-nos os nossos ardentes luares,
Os beijos rimados dos nossos olhares!
Agora neste papel de "órfão" resignado:
Resta-me mirar o teu moinho guardião
Véu que oculta o teu tesouro desnudado!
Resta-me mirar o teu moinho guardião
Véu que oculta o teu tesouro desnudado!
Foto da autoria de Joaquim Rios
Nota-extra: Adoptei
o termo "órfão" (em vez de solteiro) porque me refiro também ao destino
frívolo que me havia sido reservado. Fui órfão dum destino que me fez
abandonar o amor...
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