Sempre que me tocas
(Poema livre da autoria de Laurentino Piçarra)
Sempre que me tocas
O meu corpo estremece
Sofre réplicas emocionais
Rendendo-se por dentro
À magia que carregas
Por entre esses teus dedos suaves!
Quando tocas na minha mão
Mesmo que involuntariamente
Sinto que perco a razão
Ao contrariar-te com o silêncio
E ao tentar renegar o que sinto.
Mas não sei o que fazer
Nem tampouco o que dizer,
Sou refém da indecisão,
Do medo em voltar a amar
De te desiludir sem que o mereças!
Mas a cada noite que passa
Confidencio à lua e às estrelas
A sorte que tenho
Quando me dedicas um olhar teu:
Autêntico cometa resplandecente
Que trespassa a minha alma
Despindo os meus sentimentos
Sem que eu tenha poder de defesa
Ou arte de negação possível
Perante a tua polidez,
O teu sorriso genuíno feminino!
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