A Soma do Nada
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Descobri-me nas estrelas mortas
Na luz tímida que claudica
Nos sons das luas absortas
Num sonho que o anseio debica!
Sou a corrente alternada de Tesla
Antecipo-me ao tempo frenético
Derreto os grilhões de qualquer cela
Alimento os furacões do mundo céptico.
Não me sinto um alienígena libertino
Mas o átomo primitivo da galáxia mãe
A nostalgia que cura o vulgar filistino.
Não sou um sábio, sou apenas o nada
O culminar de milénios de amnésia
Que abraçou o todo nesta jornada!
Fotografia retirada do Google Imagens
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