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Nesta página electrónica, encontrará poemas e textos de prosa (embora estes últimos em minoria) que visarão várias temáticas: o amor, a natureza, personalidades históricas, o estado social e político do país, a nostalgia, a tristeza, a ilusão, o bom humor...

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Poema nº 398 - A Ignomínia de Pôncio Pilatos


A Ignomínia de Pôncio Pilatos
(Poema livre da autoria de Laurentino Piçarra)


Não ouviste a tua mulher
Melindrada pelo pesadelo
De um julgamento injusto
Que presidido por ti
Ditaria a morte de um inocente?
Terias tu ouvido sobre o seu percurso
Desde a Galileia até Jerusalém?
Que Ele curou cegos e leprosos
E ressuscitou defuntos?
Porque cedeste a Caifás
E aos seus jogos de chantagem?
Após a tua sentença cruel
Lavaste as tuas mãos
À procura de uma purificação
Que nunca viveu em ti?
Pensaste quiçá que tinhas executado
Mais um judeu
Entre muitos outros
E que tudo cairia no esquecimento
Talvez até no espaço de uma semana...
Mas não,
O teu nome seria assombrado
Para a eternidade.
Porque não foi só mais um,
Mas sim o Tal,
A metáfora do Alfa e do Ómega da existência,
O Messias por qual todos ansiavam!
Contudo, uma coisa não poderias saber:
Sem a tua decisão infame
Jesus não teria ressuscitado
Não teria feito o sacrifício pela humanidade!
De uma coisa tenho a certeza:
Que o pagão Tibério jamais te perdoará
Mas Jesus sim,
Ele não veio para esmagar ou condenar,
Os verdadeiros reis são mesmo assim:
A opressão não é o caminho,
A herança eterna reside no perdão e no amor!





Imagem meramente exemplificativa retirada de: https://www.toquecristao.com.br/



Nota Adicional: Poema redigido pela altura da Páscoa. Os versos aqui publicados lamentam a decisão tomada por Pôncio Pilatos que condenou um homem inocente e puro a uma pena cruel. O legado de Jesus Cristo deve inspirar-nos enquanto seres humanos.

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