"As Sombras de Hiroshima"
(Poema livre da minha autoria)
Nos escombros
Da cidade apagada pelo capricho nuclear
Sombras de pessoas evaporadas
Demarcam o solo infernal.
O Enola Gay,
Anjo maquiavélico da morte
Sentenciara o destino de multidões
Transformando lares e escolas
Em crematórios.
A urbe de fundação portuguesa
Adormeceria por largos anos
Como Pompeia.
Os deuses não evitaram a tragédia
A glória dos homens sumiu-se
Por entre as brumas da destruição
Não sobrando qualquer redenção
Para os generais da finitude!
Que os espíritos dos nossos antepassados
Os antigos missionários de Hiroshima
Rezem pelos que partiram
E que intercedam perante os céus
Para que a bomba nuclear
Nunca volte a fazer parte da história.
Deixem as sombras descansar em paz:
Por favor,
Não as repliquem.
Imagem retirada de: https://oliveirafilho.blogspot.com/2015/11/as-sombras-de-hiroshima.html
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