A Mulher do Candelabro
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Sempre que acendo as luzes do candelabro
Tu sobressais por entre os braços de cristal
Sem censurares qualquer ego obstinado,
Plasmando no meu rosto a tua vela celestial.
Iluminas-me, derretes os glaciares de frieza
Intrínsecos ao meu ser que vive do incerto,
Transformas os meus cacos em pura turquesa
Descobres que o tempo pode ser perpétuo!
Sinto uma corrente a mimar os meus cabelos
Um afago que provém de outra dimensão:
O teu primeiro toque perante os meus apelos.
A sala incendeia-se, as cortinas viram a labaredas
Os tapetes voam, e fazes de mim o teu Aladino,
Sumiremos apenas quando o sol acordar as alamedas!
Imagem meramente exemplificativa retirada de: https://es.dreamstime.com/photos.../candelabro-rococo.html
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