A miraculosa Flor de Lótus
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Nesta era de profunda devassidão,
Almejo descortinar a flor da pureza,
Aquela que ludibria a cruel servidão,
Emergindo das águas com subtileza!
Os nenúfares dançam à sua volta:
Reivindicam a paixão transcendente
Daquela obra-prima resplandecente,
E unidos asseguram a sua escolta!
Vejo-me a meditar naquele pântano,
A implorar pela harmonia no mundo,
À semelhança dum monge tibetano.
E neste meu procedimento budista,
Escuto a mensagem daquela flor:
Harpa imaculada do céu melodista.
Imagem retirada de: https://derepentemudou.wordpress.com/2014/08/28/lotus/
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