A imortalidade dos gladiadores da cultura
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Quando um renomeado artista parte,
Muitos recordam o génio que se perdeu,
Sim, aquele que numa cama humilde pereceu,
E que no seu manto terá o olímpico estandarte.
Como cai incessantemente a chuva no caixão!
Trajados de preto, todos choramos a ausência
Daquele que, na vida, pela cultura fez penitência
E que cativou até o nosso pequeno coração!
Mas com a precipitação veio também o arco-íris,
Com aquelas cores vincadas e inesquecíveis
Que amanhã nos fazem acreditar num novo dia.
O corpo frio abalou, mas o seu legado venceu:
Reavivado será o pensamento do gladiador,
O qual circula ainda pelas galerias do coliseu.
Imagem retirada de: http://www.triada.com.br/cultura/historia/aq180-245-230-1-os-gladiadores-da-roma-antiga.html
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