A Flor Andante
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Vertias um afortunado suor orvalhesco
Enquanto caminhavas pelo desfiladeiro;
Eu - teu recatado peregrino derradeiro
Ocultava-me no sigilo do outeiro pitoresco.
Seguia com rigor os teus passos suaves
Escutava as preces que fazias ao céu,
Mas não me abstraía dos reais entraves
Que me afastavam do interior do teu véu!
Uma borboleta pousou-me no ouvido,
Contou-me os segredos que te guarnecem
Reavivados por cores que jamais perecem!
Esfumaste-te por entre as multidões de flores,
Chorei e trouxe lágrimas das nuvens impacientes
Que jamais trariam de volta os teus épicos odores.
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Vertias um afortunado suor orvalhesco
Enquanto caminhavas pelo desfiladeiro;
Eu - teu recatado peregrino derradeiro
Ocultava-me no sigilo do outeiro pitoresco.
Seguia com rigor os teus passos suaves
Escutava as preces que fazias ao céu,
Mas não me abstraía dos reais entraves
Que me afastavam do interior do teu véu!
Uma borboleta pousou-me no ouvido,
Contou-me os segredos que te guarnecem
Reavivados por cores que jamais perecem!
Esfumaste-te por entre as multidões de flores,
Chorei e trouxe lágrimas das nuvens impacientes
Que jamais trariam de volta os teus épicos odores.
Imagem retirada de: https://vannybraga.wordpress.com/tag/sozinha/
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