O Silêncio da Estação Derradeira
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Escuto apenas o eco do vazio
Que penetra a minha pobre alma
Causando-me um sério arrepio
Nesta desconcertante calma.
O impasse atormenta-me a vida!
O comboio nunca mais chega
Para me ceder a esperada guarida
E fugir ao destino que me verga!
Encontro-me abandonado na estação:
Onde impera a impávida escuridão
Aliada ao eterno silêncio do nada.
Não avisto luzes nem sequer corações!
Sou afinal cativo nesta última paragem:
Perpétua e indiferente às emoções.
Imagem retirada: http://dreamatico.com/darkness/6/
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