Elogio da Contradição
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
A vida é um piano de notas inexploradas
No qual o pianista suprime a monotonia
Revestindo cada música com sua sinfonia
Naquele seu palco de sombras descerradas!
Coerência a mais no poeta é desilusão
É forçá-lo a um só padrão de sentimentos
É abafar a magia da sua contradição
É radicá-lo num enclave de lamentos.
Eu assumo discordar de mim mesmo!
Chamem-me louco! Talvez mereça!
Mas que jamais a minha alma empobreça!
Os dias não fogem à sua própria identidade:
Alguns transmitem-nos um sorriso solarengo
Outros legam-nos nuvens de fragilidade!
Naquele seu palco de sombras descerradas!
Coerência a mais no poeta é desilusão
É forçá-lo a um só padrão de sentimentos
É abafar a magia da sua contradição
É radicá-lo num enclave de lamentos.
Eu assumo discordar de mim mesmo!
Chamem-me louco! Talvez mereça!
Mas que jamais a minha alma empobreça!
Os dias não fogem à sua própria identidade:
Alguns transmitem-nos um sorriso solarengo
Outros legam-nos nuvens de fragilidade!
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