O Brilho Primacial da Mulata Africana
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Mingava pelas portas dormentes
Buscando o teu refulgente consolo
Ansiava pelos sorrisos latentes
Que me foram extorquidos com dolo.
Finalmente te vi, Princesa de África
Pujante e restauradora da glória sensual,
Acima de qualquer suspeita ou sátira
Enfatuavas uma elegância imemorial.
Incessantes, os meus dedos surfavam
Nas ondas do teu longo cabelo selvagem,
Onde permitias a minha ousada espionagem!
Mimoseei com recato a tua cara inocente,
Depositei as minhas loucas emoções nos lábios
Que glorificavam a tua expressão reflorescente!
Imagem retirada de: http://radeir.blogspot.pt/2012/03/semana-de-22-e-modernismo-um-fracasso.html
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