Rolando, o Paladino de Carlos Magno
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Em Roncesvalles, caiu o conde da bravura:
Rolando, mártir do exército catequizador
Emboscado pelos vascões da planura
Naquela frente de instinto devastador!
A sua espada durindana rasgou muralhas
Domou os mares mais irreverentes
E ao ser bramida nas sagradas batalhas
Fez desertar nos pagãos, vários contingentes!
O céu curvava-se diante do "cavalo vigilante"
Que o incansável paladino montava confiante
No conflito latente contra as mundanas trevas.
Ó Carlos Magno, aclamado defensor dos cristãos!
Chora a partida inesperada do teu íntegro servo
Agora vinculado à orquestra celestial.

Iluminura de Jean Fouquet (séc. XV)
Imagem retirada do Wikipédia
Sem comentários:
Enviar um comentário