O Doce Calor Maternal
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
Na minha pré-história, lavraste versos de amor,
E construíste em ti a minha primeira casa,
Sim, naquele teu ventre universalmente inventor
A raiz de todo o afecto que ainda hoje me abraça.
Foste o bendito Sol da minha peculiar existência,
Padecias da minha dor, choravas da minha tristeza,
Educavas-me para a justiça e benevolência,
E todo o teu interior transpirava de beleza.
Por muitas rosas e elogios que te engrandeçam
Nunca chegarão para retribuir o inamovível carinho,
O recheio que sempre me cedeste desde pequenino.
Não trocaria o teu conforto por qualquer maravilha,
Porque és tu a maior razão do meu viver e sorrir
És a referência insigne do meu acordar para o porvir!
Imagem retirada de: http://www.ndig.com.br/item/2012/01/o-amor-de-me--bom-para-o-crebro
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