A Cidade Afortunada
(Soneto da autoria de Laurentino Piçarra)
O Céu esculpiu uma terra à beira-mar,
Onde anjos edificavam sublimes barris,
Querubins pescavam desde o madrugar
E à noite se recolhiam em barracas hostis!
Mas outros possuíam venustos palheiros,
Coloridos e abençoados pelo mar caridoso
Que se rendeu à arquitectura angelical
Instituída na praia do aglomerado gracioso!
Não há postais que descrevam a paisagem
Legada pelo labor aprimorado do seu Criador
Que nesta urbe depositou singulares tradições.
O Sol é visita constante ao longo do Verão,
Vem logo espraiar-se no seu faustoso areal,
Mergulhando o luzidio reflexo na maré cordial!
Nota-Extra - Este poema é dedicado à Cidade de Esmoriz.
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